Os que participam, seja trabalhando, seja buscando emprego, são definidos como “força de trabalho”, ou PEA (População Economicamente Ativa), e montavam a 105 milhões de pessoas em setembro.
Desses, 92,6 milhões estavam ocupados, e 12,5 milhões, desempregados. Assim a taxa de desemprego atingiu 11,9% (12,5÷105).
Essa é a definição internacional da taxa de desemprego, adotada por todos os países com boas estatísticas na área. No caso, se a pessoa recebe o Bolsa Família (sem estar empregada) ou o seguro-desemprego, ela obviamente não conta como empregada.
Schwartsman desmonta de forma até simples mais uma das muitas inverdades que a direita espalhou para si própria nos últimos anos. No caso, de que os beneficiários do Bolsa Família, mesmo sem qualquer emprego, seriam excluídos do cálculo do desemprego.
Ao aqui citar a direita, não estou me eximindo de culpa. Por muito tempo acreditei na versão equivocada e a reverberei como pude. Por isso faço questão de destacar a correção.