A JOHNSON & JOHNSON SUSPENDEU no fim do ano passado a produção na única planta que ainda fabricava sua vacina contra a Covid. A reportagem foi publicada nesta terça (8) pelo New York Times. A pausa na produção é temporária.
A instalação em Leiden, na Holanda, está agora produzindo “uma vacina experimental, mas potencialmente mais lucrativa” contra outro vírus, segundo o jornal americano.
No Brasil isso não muda nada. O Ministério da Saúde assinou em março de 2021, ainda na gestão Pazuello, contrato de compra de 38 milhões de doses. Outros 3 milhões de doses doados pelo governo dos Estados Unidos chegaram em junho.
A Janssen deixou para cumprir o contrato na última hora, e entregou mais de 34 milhões de doses em dezembro.
Em janeiro deste ano, o Jornal Nacional mostrou que quase 32 milhões de doses da vacina da Janssen estavam sobrando no galpão do Ministério da Saúde no aeroporto de Guarulhos. Isso é consequência direta do calendário de entregas da empresa, que deixou tudo para dezembro.
Marcelo Queiroga já disse publicamente várias vezes não ter a intenção de comprar vacinas sem registro – caso da CoronaVac e da vacina da Janssen, que têm apenas autorização para uso emergencial da Anvisa.
As vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e Pfizer/BioNTech têm o chamado registro.