Pacheco, que não queria CPI, defende “debate” antivacina no Senado

Reprodução/TV Senado

RODRIGO PACHECO DEFENDEU NESTA terça (15) a realização no Senado do “debate” de ontem presidido por Eduardo Girão, que convidou vários oradores antivacina ou críticos ao passaporte de vacina.

“Essas posições já são conhecidas, são posições que nós reputamos negacionistas, e portanto indevidas para a sociedade brasileira”, disse o presidente do Senado, em coletiva de imprensa.

“Mas o direito de dizer e de debater no Senado Federal também é um direito que nós temos que assegurar numa sessão de debates. Não é possível fazer qualquer tipo de controle ou de censura”, acrescentou.

Pacheco, como sabemos, não queria a instalação da CPI da Pandemia no Senado. Mesmo com a oposição tendo reunido as assinaturas necessárias, se recusou a instalar a CPI, que ele considerava “absolutamente inapropriada”.

A oposição precisou recorrer ao STF para forçar Pacheco a trabalhar e instalar a CPI, que causou vários danos ao governo Bolsonaro, documentando omissões e falcatruas na compra de vacinas e provocando até demissões no Ministério da Saúde.

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