O ACORDO ENTRE BRASIL E ISRAEL na área de Defesa entrou em vigor na quinta passada (14), com sua publicação no Diário Oficial.
O texto foi assinado em 31 de março de 2019, em Jerusalém, pelos então ministros Ernesto Araújo e Ysrael Katz.
O documento dormiu por um tempo no Congresso. Foi aprovado pela Câmara apenas em dezembro de 2021, por 300 votos a 60, e no mês passado pelo Senado, em votação simbólica.
O texto vale por 5 anos e pode ser prorrogado.
O acordo prevê, entre outras coisas, “facilitação de iniciativas comerciais relacionadas a material e serviços ligados a questões de defesa”, “aquisição de materiais e serviços de defesa” e “implementação e desenvolvimento de programas e projetos sobre aplicação de tecnologia de defesa, considerando o envolvimento de entidades civis e militares de cada Parte”.
Assinado um ano antes da declaração da pandemia, o texto não fala nada sobre spray nasal.
Israel é a terra do Pegasus, o poderoso software de espionagem comprado em segredo pelo FBI.
Segundo reportagem da revista do New York Times, a venda do Pegasus foi parte fundamental dos acordos de paz assinados por Israel com os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein.