‘Bia Kicis americana’ sugeriu lei marcial a assessor de Trump dias antes de posse de Biden

Reprodução/C-SPAN/via Marjorie Greene

A DEPUTADA FEDERAL Marjorie Taylor Greene sugeriu ao então chefe de gabinete de Donald Trump a declaração de lei marcial três dias antes da posse de Joe Biden.

A mensagem de texto foi divulgada nesta segunda (25) pela CNN.

Em 17 de janeiro de 2020, quando Joe Biden já havia vencido a eleição e estava prestes a tomar posse, Greene escreveu o seguinte para Mark Meadows:

“Em nossa conversa privada com apenas deputados, vários estão dizendo que a única maneira de salvar nossa República é Trump pedir a lei Marshall (sic; ela quis dizer ‘lei marcial’). Eu não sei sobre essas coisas. Eu só queria que você contasse a ele. Eles roubaram esta eleição. Todos sabemos. Em seguida, eles vão destruir nosso país. Por favor, diga a ele para desclassificar [retirar o sigilo] o máximo possível para que possamos ir atrás de Biden e de qualquer outra pessoa!”.

Meadows forneceu um total de 2.319 mensagens de texto à ‘CPI do Capitólio’ na Câmara dos Deputados, que investiga o golpe de 6 de janeiro de 2020.

A mensagem da ‘Bia Kicis americana’ confirma as denúncias do livro I Alone Can Fix It, dos jornalistas Carol Leonnig e Philip Rucker, lançado em julho de 2021.

O livro conta que o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, planejou diferentes maneiras de impedir Donald Trump de dar um golpe depois da eleição de novembro de 2020.

Milley e os outros chefes das Forças planejavam renunciar, um por um, em vez de aceitar ordens de Trump que considerassem ilegais, perigosas ou mal-aconselhadas.

De acordo com o livro, Milley conversou com amigos, parlamentares e colegas sobre a ameaça de um golpe, e sentia que deveria ficar “de guarda” para o que poderia acontecer.

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