Bolsonaro ameaça eleição e Fachin fica pianinho

Reprodução/justicaeleitoral/YouTube

DIANTE DAS NOVAS E REPETIDAS ameaças de Bolsonaro às eleições, o novo presidente do TSE, Edson Fachin, já reagiu: ficou pianinho.

Fachin tomou posse na terça (22). Ontem (23), deu sua primeira coletiva de imprensa no cargo.

Não custa lembrar: em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro disse explicitamente que “qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes este presidente não mais cumprirá”.

Fachin reagiu ontem assim: “Nós estamos já há algum tempo procurando o diálogo. Iremos procurar por mais algum tempo. Em isso se tornando infrutífero, nós daremos o passo seguinte, como na partitura da música clássica. Nós já passamos do pianíssimo, já cruzamos o piano e estamos nos aproximando do piano forte. Quiçá chegaremos ao fortíssimo. As eleições não constituem um processo sem lei. Elas têm regulamentos e princípios”.

Ao usar figuras de linguagem da música, Fachin também aceitou o enquadramento sobre Bolsonaro “subir o tom”, que nunca quis dizer nada.

É tratar o fã de Brilhante Ustra como um músico, um artista rebelde, que está mais “rock” no próximo album, em vez do criminoso que ele é.

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