A CAMPANHA DE BOLSONARO pediu ao TSE para limitar a decisão do STF que determinou que as prefeituras mantenham a oferta de transporte público neste domingo de eleição.
O real interesse é óbvio: a rejeição a Bolsonaro é ainda maior entre os mais pobres.
Quanto menos pobres votarem, melhor para Bolsonaro.
O ministro Benedito Gonçalves escreveu que o argumento da campanha de Bolsonaro “descamba para o absurdo, ao comparar a não cobrança de tarifa para uso de transporte público regular, em caráter geral e impessoal, com a organização de transporte clandestino destinado a grupos de eleitores, mirando o voto como recompensa pela benesse pessoal ofertada”.
O bolsonarismo no poder funciona da mesma forma que as milícias: serviços públicos, como Ibama, MEC, etc. são delegados a máfias privadas em benefício delas próprias.
Quem diria: em outubro de 2022, finalmente, Bolsonaro pede aos mais pobres para ficarem em casa.