Até os anos 90 eram muito comuns as ondas chamadas de “febres” – lambada, ioiô da Coca-Cola, Cavaleiros do Zodíaco, Tazos, GoGo’s Crazy Bones, Tamagotchi e por aí vai.
O mundo dominado pela TV aberta era muito diferente de hoje. Ou você aparecia no Domingão do Faustão e era famoso ou não era. Não havia “meio famoso”, nem “influenciador”, nem a possibilidade de ter milhões de fãs na Internet e ser ao mesmo tempo desconhecido do público geral.
A segmentação da comunicação, que levou ao fim a era das revistas e pulverizou a audiência da TV aberta, também reduziu muito as “febres”. Hoje as unanimidades são quase impossíveis. Mesmo para sucessos estrondosos de audiência – de Taylor Swift a Stranger Things – é possível encontrar na rua, com facilidade, muita gente que nunca ouviu falar.
Mas os bebês reborn, o morango do amor e os bonecos chineses Labubu estouraram neste ano.
2025 mostrou que as febres ainda existem.
