Se dependesse da Justiça Eleitoral, Dilma hoje seria senadora

Dilma, já afastada, no palanque do Senado: pela maioria do TSE, ela estaria de volta ao púlpito. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Dilma, já afastada, no palanque do Senado: pela maioria do TSE, ela estaria de volta ao púlpito.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O STF DEU UM FORTE golpe na Lava Jato nesta quinta-feira (14) ao decidir que cabe à Justiça Eleitoral julgar os casos de caixa 2 mesmo quando relacionados a outros crimes, como corrupção. No plenário, o ministro Gilmar Mendes admitiu que o que se trava é uma disputa de poder. Por causa disso, vale lembrar um pouco do comportamento da Justiça Eleitoral no ano passado.

Dilma Rousseff se candidatou a senadora por Minas Gerais, Estado que costuma visitar de vez em quando. Teve uma das campanhas eleitorais mais caras do ano, superando em gastos as de Bolsonaro e Marina juntas. Só tinha um probleminha: era tudo inconstitucional. Como impichada, ela deveria ter os direitos políticos suspensos até 2024. Foi salva por uma tapetada de Lewandowski, que presidia o Senado nas sessões do impeachment.

A situação foi parar no TRE-MG e depois no TSE. Nos dois casos, a maioria votou com Dilma – e frontalmente contra o artigo 52 da Constituição. Permitiram que a impichada se candidatasse, e coube ao povo mineiro expressar o ‘Fora Dilma’ nas urnas.

Agora essa mesma turma vai julgar casos de corrupção e lavagem de dinheiro.

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