Mais Médicos: cubanos eram obrigados a bancar o Partido Comunista de Cuba

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio da prorrogação da permanência dos médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Mantido totalmente sob sigilo, o esquema levantou por volta de R$ 1,7 milhão extra ao único partido da ditadura socialista

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Dos R$ 11.865,60 pagos pelo governo brasileiro por cada contratado do Mais Médicos, apenas R$ 2.976,26 chegavam ao bolso dos profissionais cubanos que atuavam no Brasil. Se receber apenas um quarto do que era de direito já parecia pouco, uma matéria da IstoÉ revelou que o abuso vinha com um adendo: mensalmente, os estrangeiros precisaram repassar R$ 24,00 para o financiamento do Partido Comunista de Cuba.

Quiçá o fato mais revelador de que os assessores da OPAS não passavam de comissários políticos comandados pelo regime foi o mecanismo estruturado nas 27 unidades federais do País para a arrecadação mensal de uma contribuição partidária. Não bastassem os 75% tungados dos respectivos salários, os médicos filiados ao Partido Comunista eram obrigados a entregar mensalmente no Brasil uma contribuição de R$ 24.

As atrocidades do Mais Médicos

De grão em grão, o PCC enchia o papo. A reportagem estimou que as contribuições podem ter somado R$ 1,7 milhão ao único partido da ditadura castrista – não por acaso, presidido por Raúl Castro.

Na cotação de dezembro de 2018, a quantia equivalia a mais de 437 000 pesos cubanos. Lá, o cidadão vive com uma média de 767 pesos por mês.

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