A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) perderá 301 dos seus 372 médicos com o fim da participação cubana no programa Mais Médicos, ou 81% total. Para especialistas, o êxodo repentino colapsará o atendimento ao segmento da população com alguns dos piores índices de saúde do país.
Saúde indígena perderá 301 de seus 372 médicos com a saída de cubanos
Certamente não foi a intenção, que não passa de birra ideológica para agradar a torcida organizada que garantiu-lhe votos. Mas a irresponsabilidade de Jair Bolsonaro finda também em agressão racial, pois coloca em risco a frágil saúde do povo mais frágil deste país.
Transferida a faixa de Michel Temer ao presidente eleito, a prioridade zero do novo governo precisa ser a correção de tamanha lambança. Afinal, vidas estão em risco. E o conservador é aquele que alega ser pró-vida, certo?