A PRESIDENTE NACIONAL do PT, Gleisi Hoffmann, consulta-se e recebe instruções de um presidiário para realizar suas atividades políticas. O homem foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e está na cadeia desde 7 de abril.
O presidiário também é réu em outros cinco processos. Responde:
- por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um sítio em Atibaia (SP);
- por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht;
- por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência por supostamente favorecer a Odebrecht em obras em países da África e América Latina;
- por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa em caso envolvendo caças suecos;
- e por corrupção passiva em caso envolvendo benefícios tributários a montadoras.
A senadora Gleisi esteve reunida com o presidiário nesta quinta (26) à tarde, segundo o Estadão. Ela contou que o homem “ficou feliz” com a recusa de Josué Alencar em ser vice na chapa de Geraldo Alckmin à Presidência. Acrescentou que o homem disse ser “importante a formação de uma frente de esquerda, inclusive para governar o País depois”.
A senadora foi eleita presidente nacional do PT em junho de 2017.