Após reforma trabalhista, empresas contrataram, sindicatos demitiram

A reforma trabalhista foi péssima – para o sindicalismo. Foto: Durova / Wikipedia

Apesar do saldo positivo, ainda é preciso melhorar bastante a geração de emprego formal

CONFORME LEVANTAMENTO feito pela Folha de S.Paulo em cima dos dados do Caged, após a reforma trabalhista, nos meses compreendidos entre dezembro de 2017 e maio de 2018, os sindicatos brasileiros reduziram em 3.140 o total de vagas formais de trabalho. É um número 600% superior ao observado em igual período um ano antes. Mas, no geral, a realidade foi outra.

Se, entre dezembro de 2016 e maio de 2017, as empresas brasileiras fecharam 398 mil postos de trabalho com carteira assinada, um ano depois elas geraram 41 mil, o que não resolve o problema, mas já demonstra uma considerável melhora.

Quando o governo Temer caminhou com a reforma trabalhista, foi muito criticado sob o receio de as mudanças apenas prejudicarem o trabalhador brasileiro. De fato, ainda há muito o que melhorar. Mas resta a sensação de que o pior já passou.

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