A FUNAI ASSINOU CONTRATO com a Universidade Federal Fluminense (UFF) em 28 de dezembro para uma série de serviços. Dentre eles, como revelou O Globo, “estudo e diagnóstico de viabilidade sócioeconômica da criação de uma criptomoeda indígena“.
Nesta quinta (3), a nova ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, determinou a suspensão do contrato, de quase R$ 45 milhões. O que mostra aos seus críticos que ela não é tão maluca assim…
28 de dezembro foi a última sexta-feira do ano, um dia propício para deixar surpresas para a administração seguinte, como Romeu Zema bem sabe.
Há outro fato curioso sobre o timing do contrato. O bitcoin, primeira e mais famosa criptomoeda, teve seu auge em dezembro de 2017, quando chegou a valer quase 20 000 dólares. Em 2018, despencou. Abriu o ano cotado a US$ 13.370 e fechou em US$ 3.900, uma queda de mais de 70%.
No Brasil, situação semelhante: foi de R$ 46.990 a R$ 15.480 ao longo de 2018. Os números são do Portal do Bitcoin.
Se a turma da Funai e da UFF tivesse um pouco mais de presciência, poderiam ter apostado em Bitcoin dois réveillons antes. Em 2017, o valor da criptomoeda subiu 20 vezes.