A POLÍCIA FEDERAL INICIOU dois inquéritos sobre o ataque a faca que tentou matar Bolsonaro durante a campanha eleitoral. O primeiro foi concluído no fim de setembro, três semanas depois do ataque. O delegado Rodrigo Morais afirmou que Adelio Bispo praticou o crime por motivo político, e também que agira sozinho no local do crime.
Pouco antes da conclusão desse primeiro inquérito foi aberto um segundo, para apurar o envolvimento de outras pessoas fora do local do crime.
Nesta quinta-feira (28) o inquérito foi suspenso. O desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), atendeu a pedido da OAB, que criticou a busca e apreensão contra o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, coordenador da defesa de Adelio Bispo. A investigação busca saber quem paga o advogado, num esforço de descobrir se Adelio cometeu o ataque a pedido de alguém.
O inquérito da PF está suspenso até que o TRF-1 julgue o mérito do pedido da OAB.
Enquanto a PF não puder concluir seu trabalho, o Brasil fica refém de todo tipo de teoria da conspiração. Afinal, fica claro que tem gente poderosa que não quer que fatos envolvendo o assunto sejam expostos à luz do dia.