Carlos Bolsonaro desistiu da SECOM chamando “grande parte da imprensa” de “lixo manipulador”

Foto: Domínio Público / Flickr

“O Carlos é meu pit bull”

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Carlos Bolsonaro chamou de “vergonhosa” a nota publicada pelo Antagonista. Alegou que havia desinformações “do início ao fim”. Talvez caiba enumerar o que era noticiado:

  1. Jair Bolsonaro estaria praticando nepotismo ao indicar o próprio filho para uma secretaria com status de ministério no Governo Federal;
  2. Jair Bolsonaro queria o próprio filho no comando da Secom;
  3. Segundo a Folha de S.Paulo, Carlos Bolsonaro queria evitar o crescimento da influência de Gustavo Bebianno junto ao próprio pai.

O terceiro ponto poderia ter sido reclamado diretamente ao jornal. Quanto aos demais, ambos são a conclusão a qual chega qualquer um que escuta a breve entrevista de Jair Bolsonaro em áudio referenciada na nota em questão. Ao final, o presidente eleito chega a se referir ao próprio filho como “meu pit bull”.

Na sequência, o vereador carioca anunciou que deixaria de “tentar ajudar diretamente“, chamou de “mau caratismo” qualquer especulação e concluiu em tom de desabafo: “Grande parte da imprensa não passa de um monte lixo manipulador!

Pelo grand finale, é de se concluir que Carlos Bolsonaro de fato não seria a pessoa mais indicada a comandar a Secretaria de Comunicação Social, órgão responsável pelas relações entre o Governo Federal e imprensa. E que o Brasil se livrou de um problema – ao menos por enquanto.

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