Continuando no Brasil, médicos cubanos podem cumprir exílio de 8 anos

Raul Castro. Foto: Presidencia de El Salvador
Raul Castro. Foto: Presidencia de El Salvador

Segundo eles, o governo de Cuba considera que quem não retornou imediatamente ao país depois da dispensa do programa federal é um desertor e, portanto, deve cumprir exílio de oito anos. (…) Fora do Mais Médicos, os estrangeiros não podem exercer a profissão sem registro do Conselho Regional de Medicina (CRM). Para isso, eles precisam de aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

Cubanos desligados do Mais Médicos relatam informalidade e exílio

A matéria de maio de 2018 deixa claro que a proposta de Bolsonaro de permitir que os cubanos continuem no Brasil não há de render o paraíso imaginado pelos neogovernistas. De um lado, o médico perderia por 8 anos qualquer contato com as próprias origens, incluindo familiares. Por outro, enfrentaria toda uma burocracia estatal sem garantia de sucesso no Revalida.

O bolsonarismo imagina que tranquilamente os médicos cubanos irão preferir continuar no Brasil. Ao se aproximar do problema, contudo, salta aos olhos que a realidade é mesmo mais complexa do que desconfia a vã filosofia da militância.

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