Atualmente, o programa soma 18.240 vagas distribuídas em cerca de 4.000 municípios. Destas, cerca de 8.500 (aproximadamente 47%) são ocupadas por médicos cubanos. Eles trabalham em 2.885 cidades, sendo que 1.575 municípios só possuem cubanos no programa (80% desses locais têm menos de 20 mil habitantes). São 300 os médicos de Cuba que atuam em aldeias indígenas, o que corresponde a 75% do total que atende essa população.
Entenda como funciona o Mais Médicos e por que Cuba decidiu deixar o programa
Em outras palavras, a instransigência de Jair Bolsonaro deve colocar em extrema dificuldade a parca infraestrutura de saúde de 28% das cidades brasileiras. A imprensa vem noticiando que os médicos cubanos lidavam com mais ou menos 28 milhões de brasileiros. Mas isso não mais existirá quando Jair Bolsonaro tomar posse em primeiro de janeiro.