O IDEIA BIG DATA foi a campo faltando 76 dias para a votação do primeiro turno. E concordou com outros institutos, pondo Jair Bolsonaro na liderança com 19%, seguido por Marina Silva, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Álvaro Dias e Fernando Haddad, entre 13 e 3 pontos percentuais.
Contudo, soou mais interessante o perfil dos eleitorados. Porque saltou aos olhos como o gênero há de ser um diferencial em 2018. Se dependesse das mulheres, por exemplo, a líder da corrida seria Marina, opção de 14% delas, contra 12% das que preferem Bolsonaro. Neste recorte, a sétima colocada Manuela D’Ávila empata na margem de erro com Ciro, o terceiro.
Mas, mesmo portando 52% dos títulos de eleitor, as brasileiras pecam pela omissão. Se 66% dos homens já tinham se decidido por algum dos candidatos, apenas 50% das mulheres tinham tomado decisão semelhante, com nulos e indecisos superando incríveis 49 pontos.
Claro que tudo isso pode ser trabalhado e retrabalhado pelos marqueteiros, principalmente quando a campanha começar na TV e no rádio. O que há de fazer com que mais uma vez temas caros às mulheres – como aborto e estupro – sejam tragados para o centro do debate.