O desprezo da direita pela atuação cubana no Mais Médicos é uma postura globalista

Foto: Gerd Altmann / Pixabay

No Ocidente como um todo, a direita abraçou uma agenda liberal, com foco em valores conservadores, num alegado combate ao que seria o pior dos inimigos, o socialismo da esquerda.

No Brasil, por volta de 28 milhões dos cidadãos mais pobres, em mais de 1,5 mil municípios, dependem da atenção médica que só foi possível com o auxílio de profissionais cubanos.

Entre priorizar a necessidade local ou fazer um aceno a uma agenda ideológica internacional, o governo Bolsonaro não pensou duas vezes antes de escolher o segundo, pouco se importando com a situação dramática da própria população, mas agradecendo o elogio do governo americano.

Essa é basicamente a receita do globalismo que o bolsonarismo jurou combater.

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