Magno Malta defendeu o desarmamento no referendo

Magno Malta em 2005: abaixo às armas. Foto: Roosevelt Pinheiro/Agência Senado

Magno Malta em 2005: abaixo às armas.

Foto: Roosevelt Pinheiro/Agência Senado

ERA OUTUBRO DE 2005 e o então senador Magno Malta era líder do então Partido Liberal, o PL. O parlamentar marcou posição pelo “Sim” no referendo que se realizaria dali a poucos dias. Ou seja, era a favor de proibir o comércio de armas de fogo no Brasil. Declarou, segundo a Agência Senado:

“O cidadão de bem não está preparado para enfrentar o bandido em momento nenhum. De que vale um .38 debaixo do travesseiro se o sujeito entra em sua casa e lhe pega dormindo?”.

Malta dizia acreditar que o desarmamento deveria contribuir para reduzir o número de agressões e mortes por armas de fogo em brigas entre vizinhos, no ambiente familiar, no trânsito e em estabelecimentos públicos, como boates.

Absolutamente tudo nesta história foi derrotado depois: o referendo deu “Não”, o Partido Liberal foi extinto, Magno Malta tentou se reeleger em 2018 e perdeu, e nesta terça (15) o presidente Bolsonaro assinou um decreto facilitando a posse de armas.

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