Em janeiro, PSOL pediu liberdade para Battisti

Chico Alencar, Ivan Valente, Eduardo Suplicy e outros com Battisti na Papuda, em 2009: amigos para sempre. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Chico Alencar, Ivan Valente, Eduardo Suplicy e outros com Battisti na Papuda, em 2009: amigos para sempre.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

EM JANEIRO DESTE ANO, quando Cesare Battisti foi capturado em Santa Cruz de la Sierra em operação conjunta das polícias da Bolívia e Itália, o PSOL pediu a liberdade do terrorista e condenou a extradição para seu país natal.

“As acusações contra Battisti são de ordem perscutória”, escreveu Israel Dutra, secretário de relações internacionais do partido. “A decisão do governo brasileiro, no final de 2010, foi justa e correta. Battisti foi solto e recebeu um visto de permanência”. Lula recusou em seu último dia de governo o pedido italiano de extradição para evitar um possível pedido de impeachment. Brasil e Itália têm um tratado de extradição.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, também se manifestou a respeito. Em 13 de janeiro, escreveu esperar “que a Bolívia não o extradite”. E afirmou: “Creio na inocência de Cesare”, assim mesmo, chamando-o pelo primeiro nome.

Nesta segunda (25), o Corriera Della Sera publicou que Battisti admitiu culpa nos quatro homicídios pelos quais foi condenado. Ele cumpre prisão perpétua na cadeia de Oristano.

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