EM VÍDEO PUBLICADO NESTE SÁBADO (29), Fernando Haddad chama a militância do PT para passar o réveillon com Lula, em Curitiba. “Acho que vai ser muito importante ele sentir o calor humano dos seus apoiadores”, diz o candidato derrotado no 2º turno.
Como sabemos, no dia anterior (28), líderes do PT , PSOL e PCdoB anunciaram que seus parlamentes vão boicotar a posse do presidente-eleito Jair Bolsonaro.
O comportamento comprova duas coisas.
Primeiro: se tivesse sido eleito, Haddad seria apenas um fantoche de Lula. Mesmo derrotado, faz questão de mostrar subserviência ao líder comprovadamente corrupto. Portanto, não há qualquer dúvida de que, se eleito fosse, também daria um jeito de passar o réveillon com Lula em Curitiba, ou quem sabe ainda no dia 1º visitar o chefe para uma entrega simbólica da faixa presidencial.
Segundo: o PLAPT (Partido Linha Auxiliar do PT, que inclui o próprio) aposta em sua crescente irrelevância. Passada a eleição e com Lula preso, este era o momento de a esquerda take the fight to the enemy, ou seja, marcar posição em Brasília. Da posição em que está, o menino de 55 anos poderia dizer: “estaremos em Brasília desde o primeiro momento, marcando nossa trincheira e fazendo oposição ao governo Bolsonaro”. Em vez de apostar no futuro em Brasília, a esquerda prefere “ficar de costas” (para usar uma expressão cara a eles) para a capital e mirar com ênfase no passado em Curitiba.
