Se repetida, votação na Câmara vai derrubar Crivella

Crivella no Palácio da Cidade, na sexta (5): por um fio. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Crivella no Palácio da Cidade, na sexta (5): por um fio.

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O PREFEITO Marcelo Crivella (PRB) foi notificado na sexta-feira (5) da abertura do processo de impeachment ao qual vai responder na Câmara Municipal do Rio.

O pedido tem como base suspeitas de irregularidades em contratos do município com empresas de publicidade para exploração de mobiliário urbano, como pontos de ônibus e relógios digitais. Uma emenda estendeu o prazo dos contratos sem licitação.

A votação para abertura do processo aconteceu na terça (2). Foram 35 vereadores a favor e 14 contra. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), se declarou impedido. Se Crivella for demitido, é ele quem assume. Isso acontece porque o vice-prefeito Fernando Mac Dowell morreu em maio de 2018, de infarto.

O processo de impeachment ainda vai durar uns 3 meses. Crivella tem de ficar muito atento à votação que ocorreu na terça. Para que ele seja demitido, são necessários 34 votos. Ou seja, para se garantir no cargo, o prefeito precisa “virar” pelo menos 2 votos.

Em julho de 2018, os vereadores do Rio também tentaram abrir um processo de impeachment contra Crivella, mas o pedido não foi para frente. Foram só 29 a votos a favor. Naquele dia, Carlos Bolsonaro faltou à sessão.

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